Uma nova abordagem contra a malnutrição
Luara Lua Pereira De Marinis
Mais de 50 milhões de crianças estão atualmente a combater malnutrição por ano, com cerca de 80% a não ter acesso a tratamento. Muitos caminham várias milhas numa tentativa de aceder aos serviços de saúde sem garantia que vão receber a ajuda que precisam quando chegam a seus destinos. Infelizmente, mesmo com tratamentos disponíveis, são poucas as crianças capazes de se manterem em tratamento até reconstituir sua saúde na totalidade. Malnutrição pode ser apresentado sobre a forma de excesso ou falta de peso dado a perda de vitaminas e minerais que não são incluídos nas dietas consideradas inadequadas. Esta condição que pode ser causadora de várias doenças, tem grande incidência em países em desenvolvimento ou que estão a passar por situações sócio-econômicas pouco favoráveis para a população.
Com o aumento de conflito e violência que toma conta desses países em necessidade, mais são as pessoas que se expõem a uma má nutrição. Uma em cada 13 crianças vive numa zona de guerra, onde conflito pode afetar a produção de comida, fechar estradas e o transporte de bens, para além de destruir os serviços de saúde. Ao contrário do que muitos podem pensar, má nutrição não está apenas associado com fome, de facto, é uma condição que pode ameaçar a vida de uma pessoa dado os danos permanentes que pode causar, como no desenvolvimento, e o aumento de risco de infecção e doença. Mas como estão esses problemas a serem tratados? Presidente do comité internacional de socorro, David Miliband, afirma que o número de crianças tratadas contra a má nutrição poderá subir de 20 para 90%, com a seguinte nova abordagem:
Um programa unificado
A segregação do programa de socorro contra crianças que sofrem de malnutrição resulta em desperdícios críticos de recursos, ineficiência e dificulta a possibilidade destas crianças acederem aos tratamentos que necessitam. O agravamento ou melhoria das condições de saúde destas crianças, colocou-as num ciclo vicioso que requer que estas sejam transferidas entre clínicas ou instituições, o que de momento é um dos maiores fatores responsáveis pela regressão do progresso feito e os elevados custos para tratamento desta condição.
Trazer tratamento a crianças, e não o contrário
De momento, famílias precisam de viajar até clínicas para acederem a tratamento, o que não só é difícil em mau estado de saúde, como é quase impossível em países em conflito. Para prevenir a necessidade dessas viagens, crianças começam a receber tratamento em suas casas, uma abordagem que atualmente já tem tido sucesso na redução de incidência de pneumonia e malária.
Apoio monetário
Fornecer ajuda aos que sofrem de malnutrição através de uma abordagem combinada pode ajudar a usar cada dólar até ao seu máximo potencial. Mas, acima de tudo, maior apoio político e fontes monetárias são necessárias para alcançar toda e qualquer criança em perigo. Governos e humanitários podem certificar que esta abordagem combinatorial é posta em prática com todos os fundos requisitados.
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