
Presidente da AMUCC visita laboratórios de SP que vão iniciar a produção de fosfoetanolamina
A presidente da AMUCC, Leoni Margarida Simm, esteve na segunda-feira (9) nas cidades de São Carlos e Cravinhos, no interior de São Paulo, a convite da presidente da Comissão de Saúde da Alesc, deputada Ana Paula Lima. Acompanharam a comitiva membros da Comissão de Saúde e deputados.
O objetivo da viagem foi conversar com o professor Salvador Claro Neto, pesquisador integrante da equipe que desenvolveu a fosfoetanolamina sintética, e também conhecer a PDT Pharma, empresa contratada pelo governo de São Paulo para produzir a substância destinada à pesquisa com seres humanos.
A PDT Pharma é uma empresa cujo principal ramo de atuação é a produção de fármacos e de formulações fotossensibilizadoras para o tratamento de degenerações celulares, notadamente para o tratamento de câncer de pele por meio da Terapia Fotodinâmica. Possui áreas específicas para a produção de insumos farmacêuticos ativos e produção de medicamentos, além de um rigoroso controle de qualidade e de tratamentos de resíduos.
Durante a visita à PDT Pharma, a comitiva constatou que a empresa está com tudo preparado para iniciar a produção da “fosfo”. Segundo a empresa, a sintetização da substância deve iniciar nesta quarta-feira (6). Concluída essa etapa, o material será encaminhado à Fundação para o Remédio Popular (FURP) para encapsulamento.
A FURP é o laboratório farmacêutico oficial do Governo do Estado de São Paulo, vinculado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. É o maior fabricante público de medicamentos do Brasil e um dos maiores da América Latina.
Leoni observa que, havendo boa vontade, há condições para uma produção em grande escala que atenda todos os pacientes que estão aguardando as cápsulas. Durante a reunião com o professor doutor Claro Neto este comentou que está cedido para a PDT Pharma pelo Estado de São Paulo para auxiliar a produção da fosfo.
Segundo a presidente da Comissão de saúde, “o encontro foi importante para verificarmos os avanços nos estudos com a fosfoetanolamina e buscarmos alternativas para trazer a pesquisa também para Santa Catarina”. A AMUCC espera que a pesquisa possa ser ampliada e trazida também para nosso Estado, de forma a que mais pacientes participem desta fase e para que as organizações de pacientes possam acompanhar seus resultados.
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