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Presidente da AMUCC é selecionada para participar do movimento mundial  “Nossas Visões, Nossas vozes” – #NCDVoices

Presidente da AMUCC é selecionada para participar do movimento mundial “Nossas Visões, Nossas vozes” – #NCDVoices

 

 
OVOV_Header webA Presidente da AMUCC, Leoni Margarida Simm participa de um workshop em Genebra, na Suíça, no Graduate Institute, dias 30 e 31 de outubro, para delinear linhas de ação do Movimento “Our Visions, Our Voices”, OVOV, promovido pela NCD Alliance (Non communicable Diseases) e contará sua jornada como paciente e como se tornou uma ativista da causa do controle do câncer.

Na Assembleia Mundial da Saúde deste ano, a NCD Alliance lançou a iniciativa “Our View, Our Vision” (OVOV) para potencializar o envolvimento das pessoas que vivem com doenças crônicas não transmissíveis, com vistas à melhorar o resultado das políticas de Saúde e combater o estigma e a discriminação de pacientes que vivem com DCNT.

Nossas Visões, Nossas Vozes, é um trabalho planejado para cinco anos, iniciado em 2016, com metas até 2020, baseada em quatro pilares principais de trabalho: consulta aos pacientes e comunidade, campanhas, comunicação e desenvolvimento de capacidades.

É uma iniciativa que busca envolver significativamente as pessoas que vivem com uma doença crônica não transmissível, apoiando e incentivando para que compartilhem seus pontos de vista, passem a ação e impulsionem mudanças.

As doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT), em inglês NCD, são responsáveis por cerca de 70% das mortes no mundo e representam o câncer, diabetes, doenças cardiovasculares, respiratórias crônicas, a saúde mental e transtornos neurológicos.cidentes cerebrovasculares.

Somente o câncer, uma dessas doenças, representa 8,8 milhões de mortes anualmente.

Em 2012, o câncer foi responsável por 188.476 mortes no Brasil e a incidência de câncer continuou a crescer significativamente devido à crescente exposição ao tabaco, inatividade física, uso nocivo do álcool, dietas pouco saudáveis e infecções causadoras de câncer.

O workshop será multicultural, reunindo 40 pessoas que vivem com doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) de todo o mundo.

A seleção dos participantes levou em conta o critério de envolvimento com o tema e ativismo, e também buscou assegurar que a representação das doenças crônicas seja equilibrada, de diferentes regiões do mundo, assim como o equilíbrio de gênero.

Durante a reunião os participantes irão discutir os resultados de uma consulta feita a cerca de 1.900 pessoas e trabalhar a Agenda de Incidência Política das pessoas que vivem com DCNT e definir formas de leva-la adiante, junto aos formuladores de políticas em nível mundial, regional e nacional.

Os ativistas irão anunciar ao mundo que graças a centenas de vozes das comunidades locais de 76 países, a agenda de Advocacy de pessoas que vivem com DCNT (PLWNCD) está em andamento e, em breve, mobilizará e provocará mudanças significativas.

A Agenda de Advocacy de PWLNCD será lançada durante o Fórum Global da NCD Alliance em Sharjah, Emirados Árabes, em dezembro próximo, servindo como uma bússola para a comunidade se mobilizar e encaminhar as prioridades das pessoas que vivem com DCNT, ajudando a orientar os esforços de advocacy ao apresentar a Agenda a formuladores de políticas públicas a nível mundial, regional e nacional.

OVOV buscará, ainda, garantir a envolvimento significativo das pessoas que vivem com DCNT e procurará oportunidades como a Reunião de Alto Nível das Nações Unidas de 2018 sobre DCNTs e outros, para garantir as necessidades das pessoas sejam ouvidas.

As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) são doenças multifatoriais que se desenvolvem no decorrer da vida e são de longa duração. Atualmente, elas são consideradas um sério problema de saúde pública, e já eram responsáveis por 63% das mortes no mundo, em 2008, segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde.

Seguindo essa tendência mundial, no Brasil, em 2013, as DCNT foram a causa de aproximadamente 72,6% das mortes (SIM 2015). Isso configura uma mudança nas cargas de doenças, e se apresenta como um novo desafio para os gestores de Saúde. Ainda mais pelo forte impacto das DCNT na morbimortalidade e na qualidade de vida dos indivíduos afetados, a maior possibilidade de morte prematura e os efeitos econômicos adversos para as famílias, comunidades e sociedade em geral.

As DCNT são resultado de diversos fatores, determinantes sociais e condicionantes, além de fatores de risco individuais como tabagismo, consumo nocivo de álcool, inatividade física e alimentação não saudável.

Medidas governamentais são necessárias para alcançar as metas mundiais que visam a redução da carga das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e prevenir os 16 milhões de mortes prematuras (antes dos 70 anos) causadas pelas cardiopatias e pneumopatias, acidentes cerebrovasculares, câncer e pela diabetes, segundo um novo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS). O relatório assinala que a maioria das mortes prematuras por doenças crônicas não transmissíveis são evitáveis. Dos 38 milhões de vidas perdidas em 2012 por DCNT, 16 milhões, ou seja, 42% eram prematuras e evitáveis (um aumento de 14,6 milhões mortes em relação a 2000). ​

Visite a página Our Views, Our Voices: http://bit.ly/2teye9o

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