Dia Nacional da Mamografia: a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama
No Dia do Mastologista e da Mamografia (5 de fevereiro), a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) alerta que a mamografia ainda é a forma mais eficaz de reduzir a mortalidade por câncer de mama.
Em recente estudo, a entidade avaliou informações do Datasus e identificou que das mais de 10 milhões de mamografias esperadas pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), em mulheres na faixa etária dos 50 aos 60 anos, apenas 2,5 milhões foram feitas em 2013 – uma cobertura de 24,8%, índice muito abaixo da recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 7 milhões.
“Os dados mostram que precisamos aumentar o número de mamografias nesta faixa etária para garantir outras metas de tratamento. Temos capacidade instalada, pelo número de mamógrafos que o Sistema Público de Saúde (SUS) tem e o que cada um faz por dia, mas poderíamos atender muito mais”, afirma Antonio Luiz Frasson, presidente da SBM.
O câncer de mama está em quinto lugar entre as mortes provocadas pela doença em geral e é o tipo que mais causa óbito entre as mulheres, de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA).
A detecção de tumores em fase inicial aumenta as chances de cura do câncer. De 50 a 69 anos, a mulher deve estar atenta para a realização anual do exame. “É importante ter uma imagem inicial para ser comparada mais tarde”, afirma Lago. Esta faixa etária é considerada prioritária pela Organização Mundial de Saúde. A partir dos 50 anos, o tecido mamário é substituído pela gordura, o que facilita a visualização de um possível tumor.
O médico explica que existem pacientes com maior risco de desenvolver a doença. Mulheres com familiares de primeiro grau que tiveram o câncer de mama antes dos 35 anos ou que tem histórico de câncer bilateral devem estar atentas. “Há um teste genético que mostra com maior precisão essa possibilidade”, conta o médico, que também esclarece que essa avaliação é mais cara. Nesses casos, as pacientes iniciam o exame de mamografia mais cedo e seguem com acompanhamento médico.
Algumas mulheres se preocupam com a radiação do exame de mamografia, mas o médico oncologista esclarece: “Os níveis de radiação são mínimos”. O importante é estar em dia com o exame para, em casos de incidência da doença, ser tratado o mais cedo possível.
Fonte: SBM e SIMERS
Deixe seu Comentário
Atenção: Os comentários abaixo são de inteira responsabilidade de seus respectivos autores e não representam, necessariamente, a opinião da AMUCC