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Dia Mundial da Saúde – Mais Direitos menos depressão

Dia Mundial da Saúde – Mais Direitos menos depressão

Cartaz_Mais Direitos Menos Depressao_MAR17O Dia Mundial da Saúde é celebrado anualmente em 7 de abril. Este ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) adotou como tema de sua campanha a depressão, transtorno que pode afetar pessoas de qualquer idade em qualquer etapa da vida. A ideia da OMS é reforçar as diversas formas de prevenção à depressão e também como tratá-la.

O Conselho Nacional de Saúde (CNS) abraçou a causa e prepara ato na Rodoviária do Plano Piloto, em Brasília, para fazer alerta sobre a doença. Com o lema “Mais Direito, Menos Depressão”, o conselho quer chamar atenção para os ataques deferidos pelas propostas de Reforma da Previdência e Reforma Trabalhista, que tramitam no Congresso Nacional.

O CNS entende que retirar direitos históricos dos trabalhos pode contribuir para a evolução da doença em pessoas que já se encontram fragilizadas emocionalmente por outros motivos.O ato pensado pelo CNS, que convida também Conselhos Estaduais e Municipais a realizarem atividades em suas cidades, consiste em oferecer abraços na Rodoviária do Plano Piloto, ao mesmo tempo em que será feito o relançamento do manifesto da Frente em Defesa do Sistema Único de Saúde (ABRASUS). O documento – assinado por parlamentares, entidades de classe e sociedade civil organizada – lista diretrizes importantes na defesa da saúde pública brasileira como, por exemplo, a luta contra o subfinanciamento do SUS.

A AMUCC, como membro atuante dos Conselhos Municipais de Saúde dos municípios de São José e Florianópolis, Conselho Municipal dos direitos da Pessoa com Deficiência de Florianópolis, Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (SC), Conselho Estadual de Saúde (SC) e Comitê Técnico Científico Assessor das Doenças Crônicas não Transmissíveis do ministério da Saúde, apóia o ato pensado pelo CNS e se fará presente por meio de seus membros no terminal central de Florianópolis.

Para o CNS, as propostas de reformas que estão sendo avaliadas pelo Congresso Nacional prejudicam tanto o indivíduo quanto o coletivo. O pensamento é simples. Se o trabalhador perde seus direitos, ele pode sofrer com doenças como a depressão. Se uma boa parcela de trabalhadores sofrer com algum tipo de doença derivado dessa perda de direitos, ela sobrecarregará o SUS que, por sua vez, já se encontra subfinanciado e não terá como oferecer um tratamento digno. O ciclo é esse e, por isso, se faz necessário lembrar no Dia Mundial da Saúde – com o tema depressão – os perigos que tais reformas podem acarretar à saúde do povo brasileiro.

Leia o artigo do Presidente do CNS – Ronald Ferreira dos Santos sobre o tema:

Mais direitos, menos depressão

Retirar direitos dos cidadãos é um curto caminho para o surgimento ou agravamento de doenças relacionadas ao emocional de cada ser. Quando se perde benefícios conquistados há décadas e se encara uma nova realidade cheia de incertezas e inseguranças, a tendência é que o trabalhador e a trabalhadora entrem em um quadro psíquico perigoso, o da depressão.

As reformas da Previdência e Trabalhista, que tramitam no Congresso Nacional, carregam em si todos os ingredientes que podem levar milhares de trabalhadores e trabalhadoras por esse caminho.

A possibilidade da perda de direitos como férias e décimo terceiro salário, por exemplo, geram ansiedade e muita preocupação na vida de quem tem a responsabilidade de cuidar de outras vidas.

O Conselho Nacional de Saúde (CNS) adere à campanha proposta pela Organização Mundial de Saúde contra a depressão. Essa doença, silenciosa, afeta cerca de 350 milhões de pessoas em todo mundo.

Só no Brasil, são perto de 11,5 milhões de brasileiros com esse transtorno. Ou seja, 5,8% da nossa população. Nosso país é o segundo com maior prevalência da doença nas Américas, quase igualado com os Estados Unidos, que têm 5,9% de depressivos.

Mas você deve estar se perguntando: Tudo bem, mas o que a depressão e essas reformas têm a ver com o Sistema Único de Saúde (SUS)? A resposta é simples. Se o trabalhador perde seus direitos e entra em um quadro depressivo derivado dessa perda de direitos, ele sobrecarregará o SUS, que já se encontra subfinanciado e não poderá oferecer o tratamento adequado.

O ciclo é esse: Trabalhador e trabalhadora perdem direitos, entram em depressão, procura o SUS e não conseguem atendimento devido ao subfinanciamento.E para garantir o direito à saúde, com financiamento adequado, que o CNS relança no Dia Mundial da Saúde o manifesto da Frente em Defesa do Sistema Único de Saúde (ABRASUS).

O documento – assinado por parlamentares, entidades de classe e sociedade civil organizada – lista diretrizes importantes na defesa da saúde pública brasileira. A seguir, você encontra essas propostas importante para que tenhamos um SUS público, integral, universal e de qualidade.

Ronald Ferreira dos Santos

Presidente do Conselho Nacional de Saúde

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