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Câncer de pele: se proteger, também é cuidar de quem você ama

Câncer de pele: se proteger, também é cuidar de quem você ama

Por: Andreia Silveira, editora de conteúdo na Smartia Seguros.

Câncer de pele é o tipo mais frequente no Brasil, correspondendo a uma média de 30% dos casos de tumores malignos, aponta o Ministério da Saúde.

Diagnóstico de câncer na família também impacta os familiares do paciente. Essa é mais uma preocupação que todos deveriam ter. Assim, evitar os fatores de risco da doença, como é o caso da exposição excessiva ao sol, sem proteção.

Além da exposição sem proteção ao sol causar manchas, rugas e outras lesões, o dano causado à pele está associado também a um maior risco de câncer de pele, como aponta o projeto Sol e Saúde. Anualmente, há cerca de 130 mil novos casos de melanoma, além de uma média de mortes de 66.000 pessoas por câncer de pele.

É importante saber que um terço de todos os tipos de câncer que são diagnosticados ao redor do mundo afetam a pele. Além disso, não é somente o paciente que sofre, mas também as pessoas ao seu redor.

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Câncer de pele é o mais frequente no Brasil

Nem todos se atentam aos índices sobre os casos de câncer de pele. Mas, de acordo com o Ministério da Saúde, em média, 30% dos casos de tumores malignos correspondem a esse tipo de câncer.

Embora seja menos frequente em pessoas negras e em crianças, qualquer indivíduo pode desenvolver a doença. Entre as vítimas mais frequentes, estão as pessoas acima dos 40 anos, com pele muito clara, que passam por tratamento com imunossupressores, com vitiligo ou albinas.

O portal da Saúde enfatiza que, embora exista esse índice de pessoas mais propensas à doença, com o passar dos anos a média de idade vem diminuindo. Isso ocorre, inclusive, pela alta exposição de jovens aos raios solares.

Principais fatores de risco para o câncer de pele

Considerando o risco para o câncer de pele não melanoma, os principais fatores para desenvolver a doença são:

  • Pessoas albinas;
  • Histórico familiar desse tipo de câncer;
  • Exposição ao bronzeamento artificial;
  • Pele e olhos claros;
  • Exposição repetida e prolongada ao sol;
  • Indivíduos com doenças cutâneas prévias.

Entre os principais sintomas, estão:

  • Feridas que demoram mais de 4 semanas para cicatrizar;
  • Pintas, ou outros sinais, que alteram sua forma, tamanho e cor;
  • Manchas que sangram, descamam ou coçam.

É fundamental procurar um especialista o mais breve possível, ao perceber qualquer sintoma. Esse tipo de atendimento é oferecido pelo SUS, mas também pelos convênios médicos. Assim, iniciar o tratamento de forma precoce.

Além disso, vale salientar a importância de evitar o câncer de pele.

Como prevenir o câncer de pele?

Existem diferentes formas de prevenir o câncer de pele, como:

  • Não se expor ao sol entre 10h e 16h;
  • Usar protetor solar com fator de proteção mínimo recomendado para o seu tipo de pele, inclusive, aplicar o protetor adequado aos lábios;
  • Investir em proteções UV, como roupas, guarda-sol, óculos, bonés e outros;
  • Fazer uso do filtro solar em dias nublados também.

É muito importante considerar esses cuidados, afinal, o paciente com câncer não sofre sozinho.

Diagnóstico de câncer impacta familiares, que também precisam de apoio psicológico

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De acordo com um estudo realizado em 9 capitais brasileiras com pacientes e familiares de pessoas com câncer, divulgado pelo R7, pouco mais de 70% dos pacientes relatam ter sofrido muito com a doença. Mas, o índice entre os familiares foi maior, ou seja, de quase 90% dos entrevistados.

O presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, Sérgio Simon, informa que o familiar costuma sofrer muito não só pela nova rotina, que envolve os cuidados com o paciente, mas também por perceber sua tristeza. Entre os principais sintomas, os familiares ficam com medo e angustiados.

Para receber o apoio necessário, é importante que tanto pacientes quanto seus familiares sejam atendidos por especialistas. A psico-oncologia é uma especialidade que oferece suporte emocional tanto ao doente, quanto à família.

Por meio de profissionais especializados, o paciente e sua família contam com ajuda para recuperação psicológica e emocional. Assim, receber desde o início o apoio que visa interferir positivamente nos resultados do tratamento.

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