Carta de Prioridades aos urologistas e oncologistas
AUTOCUIDADO • Para que haja mais adesão ao autocuidado em saúde, é necessária e urgente uma comunicação clara e coesa das mensagens de prevenção e detecção precoce do câncer de próstata. A divulgação dos sinais e sintomas e dos meios disponíveis para identificá-los é muito importante e pode ser decisiva. DIAGNÓSTICO PRECOCE • Que o acesso a exames e especialistas, especialmente urologistas, seja mais transparente e ágil, assim como a disponibilidade das biopsias, que deve ser ampliada. • Que sinais e sintomas sejam priorizados e avaliados por médicos para que os casos de câncer de próstata possam ser descobertos mais precocemente. • Que, diante do diagnóstico, o acesso a informação de qualidade sobre o câncer de próstata e seus tratamentos seja garantido. TRATAMENTO RÁPIDO, MULTIDISCIPLINAR E COM DIÁLOGO • Que o tratamento seja oferecido de forma rápida, baseado em evidências científicas e prescrito por uma equipe multidisciplinar especializada em câncer de próstata. • Que durante o tratamento seja oferecida orientação detalhada sobre os efeitos colaterais esperados, incluindo indicações sobre como manejá-los. • Que haja abertura para diálogo sobre acesso a novos tratamentos e pesquisas clínicas. • Que o tratamento inclua equipes multidisciplinares, com atendimento psicológico, fisioterápico e nutricional integrados. ACOLHIMENTO IRRESTRITO • Que os familiares sejam incluídos em todo o processo do tratamento. • Que a informação sobre os direitos e benefícios legais dos pacientes seja divulgada. • Que sejam igualmente divulgadas informações sobre serviços gratuitos oferecidos por organizações e redes de apoio. ESTÍMULO AO PACIENTE ATIVO E RESPONSÁVEL (PAR) • Que haja acesso facilitado e simples a registros médicos, assim como cópias de prontuário, laudos, resultados de exames e afins. • Que o paciente tenha um papel ativo nas decisões sobre o tratamento mais adequado ou sobre sua interrupção, sempre após a devida compreensão dos riscos, benefícios e impactos na sua qualidade de vida, respeitando sua vontade e suas preferências. • Que a decisão sobre cirurgia ou outros tratamentos, como a hormonioterapia, seja tomada em conjunto após discussão de todos os riscos e benefícios possíveis. • Que o relacionamento médico-paciente seja objetivo e transparente. |
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